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Este é um blog para todos os momentos, é através dele que eu posso tê-lo(a) um pouco em minha vida, mostrando um pouco do que eu gosto de ler e escrever. Neste blog você verá um pouco sobre o criador, reflexões sobre o cotidiano, amor, desamor e etc. Bjs
Romagardem

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O vôo da borboleta

Hoje eu me encontrei... Olhei para mim e não te vi.
Você não estava mais em mim.
Entendi que era eu, me despedindo de você...
de um sonho que acabou para mim...
de um passado que ficou para trás.
Sinto que é hora de voar...
Como uma borboleta, eu estou me desfazendo de
um casulo que me prendeu por um longo tempo...
Um casulo de sonhos que nunca se realizaram...
de longas esperas...por momentos que não vieram...
de desejos contidos...por um amor que não existiu...
Estou em metamorfose...
Mudança de sentimentos...
Metamorfose da alma...e do coração.
Me preparo para voar...
Me vejo ganhar asas...
Me despedindo de você...
Me despedindo da saudade...
Me despedindo do passado...
Me despedindo das lembranças...
e de tudo que senti.
Agora o casulo é seu...
Deixo para você todas as lembranças
da mulher que eu fui.
Deixo para você a saudade dos momentos...
a espera pelo que não veio...
os desejos contidos...
e o sonho não realizado...
é tudo seu...
Fique com todas as lembranças
da mulher que tanto te amou...
que te desejou com toda a força da alma...
e que foi tua, mesmo sem te ter...
Fique com tudo,
pois já não há mais lugar para isso dentro de mim...
Mudei...me transformei...
Metamorfose da alma...
Estou me libertando...
Me sinto pronta para voar...
Agora estou livre...
Livre de tudo o que me prendia ao passado...
Uma nova mulher surgindo dentro de mim...
Está sorrindo...está em paz...está Feliz!
Eu olho para ela e vejo que sou eu!
Sou eu como antes...
Sou eu voltando...
Sou eu mesma...
De volta para mim...

 Lisiê Silva

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dez Preceitos da Serenidade

Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este dia, sem querer resolver o problema de minha vida toda de uma vez. Só por hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros:
Delicado nas minhas maneiras, não criticarei ninguém, não pretenderei melhorar nem disciplinar ninguém a não ser a mim.
Só por hoje sentir-me-ei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste.
Só por hoje adaptar-me-ei às circunstâncias sem pretender que as circunstâncias se adaptem a todos os meus desejos.
Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me de que assim como é preciso
comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida de minha alma.
Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.
Só por hoje farei uma coisa de que não gosto, e se for ofendido em meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.
Só por hoje far-me-ei um programa bem completo do meu dia.
Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo caso vou fazê-lo.
E guardar-me-ei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.
Só por hoje ficarei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim mesmo como se existisse somente eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.
Só por hoje não terei medo de nada.
Em particular, não terei medo de gostar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.
(Papa João XXIII)

domingo, 21 de novembro de 2010

A Casa Queimada

Certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem que acreditava em Deus, e sabia que Ele o protegeria.
Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.
Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água.
Ficou boiando a deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.
Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte.
Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas.
Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço conseguiu construir uma casinha para ele.
Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas.
Porém, significava proteção.
Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.
Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes.
Assim com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca.
Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada.
Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
"Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo?
O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar todinha.
Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?"
Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
"Vamos rapaz?"
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente
um marinheiro todo fardado e dizendo:
"Vamos rapaz, nós viemos te buscar".
"Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"
"Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro.
"O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante."
Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus queridos parentes.