De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
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Este é um blog para todos os momentos, é através dele que eu posso tê-lo(a) um pouco em minha vida, mostrando um pouco do que eu gosto de ler e escrever. Neste blog você verá um pouco sobre o criador, reflexões sobre o cotidiano, amor, desamor e etc. Bjs
Romagardem
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Soneto de Fidelidade
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